Liz Vasconcelos

Nasci no interior do estado, aos dezoito resolvi mudar para o caos da capital mineira. A dança-teatro e a fotografia formaram meu primeiro imaginário: a palavra veio na época, como expressão destas imagens. 
Quando descobri os livros, bem cedo, aceitei-os como parte do meu universo, observando de perto tudo a que remetiam, como fantasmas imponderáveis com o poder sutil de criar e destruir. Meu primeiro contato com a escrita foi aos treze, na revista Smack, o surgimento do blog, sete anos depois, vêm com a intenção de priorizar as paixões que motivam todo ser humano. Há um provérbio alemão que diz "Einmal ist keinmal - Uma vez é pouco, uma vez é nunca." Tudo acontece rápido demais para deixarmos pra depois. 
Quando me pedem que fale de mim mesma, sinto um incômodo, pergunto: qual imagem devo aqui projetar? Tenho tantas! Talvez a melhor seja a que pretendo passar pelos próprios posts, de alguém que escreve para dar vida aos fantasmas das palavras, embora nem sempre a literatura e a arte tenham tamanho poder. Acredito que a melhor forma de conviver sem temor com o caos do dia-a-dia é ludibriando-o, desautorizando-o. Sempre achei difícil me expor e interagir com vocês é a maneira que encontrei de desautorizar meus fantasmas, torná-los leves e até mesmo risíveis.
Há quatro anos atrás a vida me fez esbarrar de novo com um grande homem, que esteve sempre ao meu lado e é capaz de me fazer feliz todos os dias!
Ele morava no interior, na mesma cidade que eu, veio para Belo Horizonte estudar e pouco depois eu vim também. Nesse meio tempo namoramos a distância, confesso que foi super difícil, mas quando a distância se foi, mais uma vez voltamos a nos reencontrar.
Como já dizia o poeta "A vida é a arte dos encontros, embora haja tanto desencontro."  

Tenho também uma linda gatinha, que de "inha" não tem nada, da raça Maine Coon. O nome dela é Cherrie, se pronuncia como no francês, embora escreva "Cherie" na língua francesa, geralmente escrevo errado mesmo para as pessoas entenderem como se fala.

Ela foi adotada adulta (já tinha três anos) é super carinhosa e bem apegada a mim e as pessoas que moro. Incentivo bastante a adoção de animais, principalmente os adultos, eles se adaptam bem, ao contrário do que as pessoas pensam, além disso tem tanto amor ao dono quanto os que são adotados quando filhotes. 

Hoje sou aspirante a Jornalista, cursando Comunicação Social (habilitação em Jornalismo) na PUC Minas, paralelamente a Letras na UFMG. É fácil notar que, mesmo sem querer, a linguagem está sempre presente no meu cotidiano, mas acredito que ela possa ser expressa de diversas maneiras e é essa carga analítica que pretendo trazer pra cá. 

Assim, irão encontrar, em meio a tantos devaneios, de tudo um pouco, do mais complexo ao mais simples, sem estigmas ou constrangimentos. Não se surpreendam se encontrarem uma postagem sobre moda seguida de outra sobre Direitos Humanos. A vida é feita de ironias e é fantástico ver como elas se casam tão bem!


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