O que estou lendo...


Esse post já começou com pura marmelada! Pra começar, eu estou reescrevendo-o inteiro, quando cliquei em "publicar" o Blogger fez o favor de não publicar nada e me fazer perder tudo que tinha escrito (e sim eu salvei antes, de nada adiantou).

Apesar de ser uma TAG do que estou lendo, eu já terminei esse livro... É que gostei tanto, mas tanto dele que não pude deixar de fazer essa TAG. Resenha me parece tão pouco para descrever tudo que sinto pelo livro, entendem?

♥ O que estou lendo?

A Idade da Razão, do Sartre


♥ Por qual motivo?


O senhor Sartre me deu uma bela olhada da minha coleção de clássicos na estante, numa noite em que eu estava bem tristonha e queria algumas palavras que me fizessem bem. Não sei se foi esse o efeito que tive com Sartre, não foi propriamente um soco mas também não ganhei nenhum abraço de consolação.


♥ Gênero literário:


Definitivamente é um romance, porém o livro é um pouco novela pela complexidade das tramas psicológicas e da variedade de personagens.


♥ Um trecho que exemplifique um pouco da história:



"Não quero, não quero envelhecer". No ano passado estava sossegado, nunca pensava nessas histórias bestas. Agora era sinistro, sentia sem cessar a mocidade escorregar-lhe entre os dedos. Até vinte e cinco anos. "Tenho ainda cinco na frente", pensou. "Depois estouro os miolos."

♥ Quem o livro me lembra?

Sartre é um pensador antes de um escritor de literatura, isso é bem claro em sua obra. Ele faz o leitor pensar de forma subjetiva a todo momento com seus personagens, por isso refleti bastante sobre minha própria vida. Lembrei também do meu namorado, no início do namoro, ele pensava bastante como o protagonista Mathiew. Também me remeteu algumas conversas com um amigo distante que faz Filosofia do Direito.

♥ Um trecho que me chamou a atenção:

Quanto à liberdade, não era recomendável analisá-la demasiado, porque a gente deixava então de ser livre.

♥ Do que mais gostei até agora...

Os assuntos abordados no livro são bem interessantes, tem uma discussão bem profunda sobre o sentido da liberdade e das escolhas que fazemos na vida. Sartre gosta de falar sobre a liberdade e até começarmos a refletir sobre ela, parece algo abstrato. Assim como a mocidade, outro assunto destrinchado de várias maneiras no livro.

♥ Algo aleatório que me fez lembrar do livro:

Novamente um livro me lembrou algum cantor. A Idade da Razão cita uma cantora que eu gosto muito e quase ninguém conhece: Marlene Dietrich. Marlene é uma cantora alemã (mas também canta em outros idiomas) que foi muito famosa na época da Segunda Guerra Mundial, época pouco depois que Sartre escreveu esse livro.


Espero que tenham gostado da Marlene Dietrich, é um tipo de música bem peculiar pela antiguidade mas eu gosto bastante.

Uma novidade é que todas as ilustrações dessa postagem são de minha autoria, vocês sabem que eu gosto muito de ilustrações e tenho tentando arriscar fazer as minhas também. Espero que tenham gostado :)

E vocês, já leram alguma obra do Sartre?

Até a próxima,



 

Coincidências históricas curiosas...


Oi pessoal, como passaram de natal?
Hoje tem um post bem simples (poucas palavras mas deu um trabalhão) mas super interessante na seção de História que está precisando dar as caras tem um tempinho... 
Esse post está pronto há semanas e eu como péssima blogueira não postei pra vocês.

São algumas curiosidades históricas que separei que me chamaram a atenção, tenho certeza que vocês vão gostar também! 
Estou tentando colocar algumas colunas diferentes por aqui, sempre quis uma coluna de música mas não sou nada boa com esse assunto e meu colaborador não tem ajudado mais. 

Quem se interessar a ter um espaço por aqui como colunista para escrever sobre música ou algum outro assunto de seu interesse é só deixar nos comentários abaixo!


E vocês, conhecem alguma curiosidade histórica como essas?
Me conte a que mais te marcou, quem sabe ela aparece por aqui?

Até a próxima,

 

Eu assisti: O Hobbit - A Desolação de Smaug


Fui na estréia da continuação de O Hobbit, cheguei uma hora e meia de antecedência e enfrentei uma baita fila! Mas já adianto que valeu muito a pena e vocês vão saber porque...
Atenção! esta resenha pode conter spoilers sobre o primeiro filme, O Hobbit - Uma Jornada Inesperada


Título original: The Hobbit: The Desolation of SmaugDireção: Peter Jackson
Duração: 2h41 min
Gênero: Aventura e fantasia
Sinopse: Após iniciar sua jornada ao lado de um grupo de anões e de Gandalf (Ian McKellen), Bilbo Bolseiro (Martin Freeman) segue em direção à Montanha Solitária, onde deverá ajudar seus companheiros de missão a retomar a Pedra de Arken, que fará com que Thorin (Richard Armitage) obtenha o respeito de todos os anões e o apoio na luta para retomar seu reino. O problema é que o artefato está perdida em meio a um tesouro protegido pelo temido dragão Smaug (voz de Benedict Cumberbatch). Ao mesmo tempo, Gandalf investiga uma nova força sombria que surge na Terra Média.



No novo filme de Peter Jackson o grupo de viajantes continua a jornada até Ereborn, a intenção é retomar o lar dos anões, tomado pelo dragão Smaug. Smaug, como o nome indica é o grande vilão deste segundo filme, ele acredita ser agora o único senhor e governante da montanha.



No novo filme, o hobbit Bilbo Bolseiro, os treze anões  e o mago cinzento Gandalf, continuam sua jornada até a porta secreta na montanha. O caminho até lá, tem uma série de desafios e obstáculos que ficam cada vez mais elaborados e inteligentes.

O auge do filme é o encontro com o dragão Smaug, que guarda Ereborn e todo o magnífico tesouro presente no coração da montanha. Smaug é cruel e muito forte, gosta de jogar com qualquer um que pense em por as mãos nas riquezas que antes pertenciam aos anões. 

Bilbo mostrará mais uma vez sua coragem e sua perspicácia para ajudar os anões na jornada, agora que foi finalmente aceito pelo seu líder, Thorin. 


Jackson teve a genial sacada em todos seus filmes de incluir alguns personagens que não existem na verdadeira obra de Tolkie. Isso auxiliou bastante todos que não leram os livros a compreender a cultura histórica e os hábitos da Terra Média.

A personagem Tauriel, uma elfa criada pelo diretor, foi muito bem aceita pelo público. Alguns jornais e revistas estamparam sua foto para anunciar a estréia do último dia 13. Isso mostra o peso de uma personagem meramente criada por Peter Jackson.

Na minha opinião, A Desolação de Smaug conseguiu ser ainda melhor que Uma Jornada Inesperada, talvez pelos desafios serem maiores e mais objetivos nessa parte da história do livro. O enredo não faz questão de esconder o que vai acontecer no próximo filme, último da trilogia, na verdade é o desfecho do próximo filme já fica bem claro nesse segundo.
Apesar dos elogios o personagem Thorin (a personalidade criada pelo diretor) tem caído cada vez mais no conceito dos fãs e não se adéqua à personalidade criada por Tolkie em seus livros. 


Thorin mostra reconhecimento e gratidão por Bilbo Bolseiro no último filme, porém novamente há um retrocesso e se porta cada vez mais ganancioso e dominador. Ouso dizer que o diretor tem exagerado na dose e feito esse personagem ter um certo ar novelístico e de humor inconstante, não sei o que Jackson quer reduzindo a popularidade de Thorin dessa forma...

Mesmo assim a ansiedade pela continuação da busca pelo lar dos anões é irresistível. Muitos criticaram a escolha de produzir três filmes para apenas um livro mas isso (na minha opinião) foi maravilhoso, creio que a obra de Tolkie está sendo destrinchada nos mínimos detalhes e o resultado não poderia ser melhor!

Vale a pena ver e rever O Hobbit: A Desolação de Smaug! 



  classificação:

Os últimos lançamentos estão surpreendendo bastante tanto na qualidade quanto no desenvolvimento de enredo e produção.

Quem assistiu O Hobbit novo, o que achou da nova personagem Tauriel?
Me contem se concordam ou não com essas mudanças e inclusões de personagens literários para o cinema

beijos,

 

Tônico de Alho da Gota Dourada


Hoje vim falar de uma descoberta baratinha que fiz há algum tempo pesquisando em alguns blogs na internet: o Tônico de Alho da Gota Dourada!

Isso mesmo, a-l-h-o! Você deve estar pensando que provavelmente esse troço fede à alho. Pois é, tem um cheiro bem forte de alho que algumas pessoas acham um pouco insuportável.

Confesso que pensei que esse tônico era mais fedorento, tem a vantagem de secar bem rápido após a aplicação por isso o cheiro não fica muito tempo. A consistência é de água mesmo por isso não é um produto para encharcar e espalhar, é pra passar aos poucos em todas as partes da cabeça.

Mas o que essa coisa de cor esquisita faz?
O tônico de alho é para fortalecimento capilar, usado principalmente para caso de quedas bruscas de cabelo. No entanto é famoso no auxílio do crescimento dos cabelos (a maioria dos produtor utilizados contra queda auxilia o crescimento fortificado dos cabelos por isso as dicas para crescimento são bem vindas para quem também sofre de quedas)
Fiz outro post sobre isso, para lê-lo clique aqui

O que o fabricante promete: 
" O Tônico para fortalecimento de cabelos Gota Dourada foi desenvolvido com óleo de alho, extrato de alho, extrato de aloe e vera e calêndula que fortalecem a raiz enfraquecida, auxiliando no combate à queda."


Como usar o produto?


O tônico é super simples de usar! Ele vêm com esse dosador de aplicações (da foto acima) 
Você aplica uma dose inteira do tônico no couro cabeludo de maneira uniforme. Como ele é à base de álcool ele vai secar rapidinho...

Vocês devem estar se perguntando: "poxa, se é a base de álcool deve ressecar meu cabelo também, né?" 
Verdade, por isso o fabricante indica passar a dose com o cabelo bem sujinho, antes de lavar mesmo, tá?

Para estimular o crescimento você pode massagear durante cinco minutos após passar o produto, não custa nada e ainda ajuda a espalhá-lo 

Aplique o produto bem na raíz dos cabelos e massageie, como na foto acima.

O fabricante indica ficar com o produto na cabeça durante 2h e depois lavá-la normalmente. Algumas pessoas ficam mais horas e até dormem com o tônico.

Como eu faço: 
Fico com o produto por 1h, simplesmente por preguiça mesmo de esperar 2h, não é correto.
Passo o Óleo de Rícino logo depois que aplico o tônico, isso é opcional também, viu?

Por que o Óleo de Rícino?
O óleo de rícino ou de mamona é famoso por seu efeito como laxante. Sério! Mas é muito utilizado para crescimento milagroso de pêlos e cabelo, muitas pessoas com sobrancelhas e cílio falhados usam o óleo de rícino, ele também é muito bom para diminuir o frizz dos cabelos.

Como usar? Após massagear com o tônico de alho eu faço a mesma coisa com o óleo de rícino. Ele é bem grosso e difícil de espalhar mas vale a pena.

Detalhe: tem que ser 100% natural ou puro!
Lembrando: o uso do óleo de rícino é opcional, o tônico de alho já é excelente, comprei o óleo de rícino porque minhas sobrancelhas são muito clarinhas e falhadas daí não custava nada passar no cabelo também né?
mais uma foto levemente forjada rs
Por que o alho fortalece os cabelos?

Quem nunca ouviu a receita de vó para colocar alho dentro da base para fortalecer as unhas? A maioria das gambiarras para fortalecer pele e unhas também serve para os nossos cabelos. Algumas pessoas tomam capsulas de alho e garantem que é excelente para pele, unhas e cabelo.

De fato o alho é muito bom para a saúde pois é um antibactericida natural, nos cabelos ele é excelente contra a queda e para o fortalecimento e crescimento saudável (como dito antes).

Algumas pessoas fazem o óleo de alho em casa e garantem que é o mesmo efeito desse tônico, ainda não testei o óleo caseiro mas pretendo fazê-lo quando meu tônico terminar. 

Honestamente, não sei se vale a pena fazer o óleo de alho em casa, só se eu não achar o da Gota Dourada pois ele é muito barato.
Pasmem: apenas R$ 4 dilmas o tônico grande! 
E nosso amigo óleo de rícino? Comprei por míseros R$ 1.90

É muito barato para não querer testar, não é mesmo?

Apesar do meu tônico já estar na 3ª aplicação confesso que não o usei certinho, agora vou usá-lo exatamente como manda o fabricante: três vezes na semana.
Vou tirar uma foto após o tratamento do primeiro mês e mostrar para vocês. O ideal é manter o tratamento durante três meses, mas já vou mostrar pra vocês no primeiro mês para vermos se teve de fato alguma diferença. 

Quem já usou o que achou do produto? 
Não deixem de me contar

até a próxima,


 

Eu li: A Culpa é das Estrelas

Título: The Fault in our stars 
Autor: John Green
Número de páginas: 288
Editora: Intrínseca
Sinopse via Skoob: A culpa é das estrelas narra o romance de dois adolescentes que se conhecem (e se apaixonam) em um Grupo de Apoio para Crianças com Câncer: Hazel, uma jovem de dezesseis anos que sobrevive graças a uma droga revolucionária que detém a metástase em seus pulmões, e Augustus Waters, de dezessete, ex-jogador de basquete que perdeu a perna para o osteosarcoma. 
A Culpa é das Estrelas?

Confesso que já faz muito tempo que terminei esse livro, fiquei meio sem forças para a resenha por ser uma obra bem pop que todo mundo está cansado de ouvir falar. 
The fault in our stars

Em poucas palavras, a história se trata de um romance entre pacientes terminais de câncer que se conhecem num grupo de ajuda. O câncer não é usado como um mero pano de fundo para emocionar (como a maioria dos críticos dizem) há sim uma lição clichê de que a vida continua, de que as pessoas continuam sua jornada pessoal independente dos piores acontecimentos. No entanto, como eu disse, uma lição pra lá de clichê, mas bem escrita.

A narrativa se dá pela personagem Hazel, ela tem 16 anos e sofre de câncer nos pulmões. Sua vida solitária muda completamente ao conhecer Augustus, outro sobrevivente um pouco mais velho. A forma como o autor apresenta Gus não me agradou nem um pouco. Para ser sincera, não gostei do início do livro e quase desisti de ler. Pensei que ia ser o típico livro pré-adolescente com uma linguagem jovem que tenta ser descolada, certas gírias  teenagers como "gatinha" e uma certa ânsia de desmerecer a opinião dos pais.

Com o tempo a narrativa me ganhou e até surpreendeu, acho que pelo próprio Augustus ter uma personalidade peculiar, transmitindo uma mensagem até poética pela metáfora criada ao redor do seu personagem. Quem me deu preguiça (acreditem ou não), foi a Hazel, personagem principal. Ela é sistemática e se mascara como insegura, dessa forma algumas características que podem ser confundidas como uma fragilidade meiga é extremamente cansativo e infantil.
Ao mesmo tempo que John Green põe a história como sofrida e complicada para Hazel, a personalidade dela é relutante quanto a tudo a sua volta. A moça age como se não merecesse o que recebe ao longo da trama, nada é recebido com alegria e gratidão. Sendo assim, ela acaba magoando as pessoas a sua volta por temer vir a ser um peso ou uma mágoa.

O escritor descreveu Gus como alguém que teme a própria morte e o anonimato. No entanto é em Hazel que percebi esse medo e essa busca constante por respostas após as fatalidades da vida. Isso é incoerente pois a protagonista deixa de viver muitos momentos de sua vida simplesmente por cismas que ela não consegue enfrentar, não me pareceu insegurança e sim imaturidade.
Li que Green é famoso por saber traduzir bem o universo adolescente... Bem, não achei nada disso. Posso corrigir para um universo pré-adolescente pois os protagonistas me pareceram ter treze ou catorze anos. Também não concordo com o relato de Mark Suzak na capa de A Culpa é das Estrelas: "você vai rir, se emocionar e etc...". Discordo, não é um livro cômico. É emocionante? Sim, até que é, mas não como eu esperava. Posso ter criado muitas expectativas frustradas pois muitos leitores amaram esse livro e dizem que se emocionaram muito, isso pode ter agravado minha frustração com a obra, confesso.

A narrativa é fácil e contagiante, é um livro que qualquer um lê bem rápido. Porém, uma leitura rápida não é sinônimo de qualidade literária. O livro é bem escrito, mas faltaram elementos criativos e surpreendentes na história. O enredo tem um fechamento previsível, sendo assim, achei estranha a super valorização dessa história. Inclusive em breve ela se tornará filme, como muitos já devem saber...

O que mais gostei foi o nome do livro e todo o jogo que John Green fez com as metáforas e intertextualidades - com escritores literários, filósofos e com a psicologia. No entanto, o título também livra os protagonistas de todo o peso e responsabilidade pela doença grave, como se fosse algo do acaso. Não estou negando que não há culpa, ninguém tem culpa por uma doença séria como o câncer, porém o acaso é moldável. O acaso depende de como você aceita, encara e lida com o que recebe. Não vi um traço de personalidade forte na protagonista e isso me frustrou. 

classificação:

Ganhei esse livro de presente, como não é um 5 estrelas (não é patrão nos meus conceitos ahaha) estou trocando o meu exemplar no meu Skoob (está novinho como podem ver nas fotos). Quem quiser trocar comigo ou me adicionar no Skoob basta clicar aqui que será muito bem vindo!

E você, já leu algum livro do John Green? O que achou?
até a próxima,